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MEU CELTAO

Desmantelo o tempo. Tu apareces
Agora caminhamos juntos. Sem memória.
Antes não era eu. Nunca estava dentro
onde estou quando procuro no silêncio
-Quero adormecer na cama dos teus olhos.
Tu és o meu gerúndio, a negação do tempo.
Dorme comigo. Agasalha-me as noites
com as pétalas abertas do teu nome.
Cada poro é uma ponte, o lugar habitado
Não te importes amor
Não te importes se for outono. Nunca pensaremos.
Às vezes a noite estende-se através da pele,
quando conspiramos no silêncio.
Contigo sinto "nós"
É assim que se ama.
Não te importes amor se hoje te amo tanto.



Este é meu,mas o seguinte não:
Desejo acordar-te cada manha,
 levar o teu corpo ao amanhecer,
 olhando-te com um beijo de amor.

Martín Rivera